O menino, por volta de uns cinco anos, estava inquieto na sala de espera do consultório. A mãe demorava demais. Entabulei com ele uma conversa em torno da espada que empunhava, meio desanimado.
Ele me disse que aquela era a espada do mal, do seriado Guerra nas Estrelas.
Entrei, então, nesse mundo. No poder que aquela espada poderia ter. O menino se entusiasmou e passou a falar do que a espada poderia fazer. Fazia gestos com a arma. Narrava a saga. Eu seguia alimentando esse jogo ficcional. Não havia mais tédio.