Momento de volta às aulas e nos perguntamos, mais uma vez, sobre a formação que desejamos para nossos filhos. E também nos perguntamos sobre o que as escolas, afinal, proporcionam como formação humana.
Pensar numa escola e, portanto, conceber uma linha de formação, é entrar num agenciamento maquínico. Do material escolar, passando pela organização dos espaços, pelos relacionamentos, pelos modos de compartilhamento, tudo remete ao sentido, aos modos de subjetivação e de invenção ou reprodução social.
Foi então que uma amiga, a artista Paola Rettore, enviou-me os links de dois vídeos de uma conferência de Ken Robinson, Arte-Educador que foi consultor do governo britânico para reforma educacional e autor do livro O Elemento Chave. Com um incrível senso de humor, Robinson mostra como a atual educação, surgida como resposta para o trabalho na sociedade industrial, é incapaz de responder aos desafios do presente. A seguir, apresento os dois vídeos, em que Robinson fala sobre o modo como as escolas matam a criatividade (legendas em português), e mais outros dois, sobre outros temas relacionados à educação, com legendas em espanhol.