“O mundo, o universo se lança em meu corpo de menino, e ele não tem nem histórias, nem personagens. A criança não faz nada além de descrever ou inscrever a velocidade e a flutuação de tudo que se passa em seu corpo sem forma. Os dramas, os acontecimentos e as sensações que perturbam os adultos não são mais, pra esta criança, do que o movimento perpétuo dos átomos constituindo a vida”.
Huniich Uno, in A gênese de um corpo desconhecido. Tradução de Christine Greiner, com a colaboração de Ernesto Filho e Fernanda Raquel. São Paulo: n-1 Edições, 2012.